Fepagro Sementes recebe pivô central de irrigação
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A Fepagro Sementes, em Júlio de Castilhos, acaba de receber mais um grande investimento. Nesta segunda (17), o diretor-presidente da Fundação, Danilo Rheinheimer dos Santos, esteve na unidade para receber o novo sistema de pivô central, que irá irrigar 32 hectares do Centro de Pesquisa.
Foram investidos R$ 210 mil na aquisição desse equipamento, essencial para melhorar a qualidade da produção de sementes de soja, feijão e sorgo.
O método de irrigação por pivô central vale-se de uma estrutura suspensa para aspergir água sobre a plantação. Pela mesma estrutura, também é possível pulverizar as áreas plantadas com fertilizantes, inseticidas e fungicidas.
“Esse Centro de Pesquisa não tinha um metro quadrado sequer de área irrigada, uma marca do abandono a que a Fepagro ficou relegada durante anos. Estamos corrigindo isso”, destaca Danilo. “Nossa intenção é transformá-la em um órgão público de referência em pesquisa em sementes de várias espécies no Estado”, completa o diretor administrativo, Felipe Ortiz.
O diretor-presidente da Fepagro frisa que este investimento em um novo sistema de irrigação faz parte de um projeto maior, que vem beneficiando a Fundação em sua totalidade.
“A política de grandes investimentos em infraestrutura que estamos efetivando aqui é espraiada para praticamente todos os Centros. Todos eles estão seguindo este mesmo modelo de reestruturação”.
Nos próximos dias, mais quatro Centros de Pesquisa também receberão sistemas de irrigação (Dom Pedrito, Hulha Negra, Vacaria e São Gabriel), totalizando um investimento de R$ 740 mil.
O ato de recebimento do novo equipamento de irrigação contou com a presença de autoridades locais, como o vice-prefeito de Júlio de Castilhos, Geraldo Ozelame. Funcionário da Fepagro, Ozelame foi diretor da Fepagro Sementes e expressou sua felicidade em ver que o Centro de Pesquisa está cada vez melhor. “A Fepagro, durante muitos anos, foi líder no ranking do melhoramento de soja. Hoje, queremos recuperar essa primazia”, contou.
O ex-prefeito de Júlio de Castilhos, João Vestena, também presente ao evento, ressaltou a relação de parceria que o governo municipal sempre teve com a Fundação. “Com esses investimentos, quem ganha não é só a Fepagro, é o município também. Quando muda a Fepagro, muda a cidade e a vida das pessoas”, avalia. “A Fepagro é outra, muito mais atuante, e nossa ação vai depender muito da interação de nossos pesquisadores com a sociedade”, finaliza o diretor-presidente da Fepagro.
Também participaram do evento secretários municipais, representantes do Instituto Federal Farroupilha, dos sindicatos rurais de Júlio de Castilhos, gerentes dos bancos Sicredi, Banrisul e Banco do Brasil, além de pesquisadores e funcionários da Fepagro Sementes e do ex-diretor técnico da Fepagro e professor do IF Farroupilha, João Pellegrini.
Investimento em Júlio de Castilhos
No total, já foram investidos mais de R$ 1 milhão na Fepagro Sementes, com a aquisição de colheitadeira, tratores, secadora, pulverizadores e semeadora de precisão.
Além do recém-adquirido sistema de irrigação, em breve chegará uma Unidade Básica de Produção de Semente e outros pequenos equipamentos, para os quais foram reservados R$ 500 mil, já em processo de licitação.
“Estamos muito felizes pelo investimento que fizemos, o que nos permite desenvolver nosso trabalho de pesquisa com mais facilidade”, destaca a diretora da Fepagro Sementes, Liege Camargo da Costa.
Os investimentos recentes não se resumem à sua estrutura física, mas também objetivam a recuperação de seu quadro de funcionários, com a contratação de mais pesquisadores.
“Na Fepagro Sementes não havia nenhum doutor. Hoje temos três doutores, nomeamos mais dois e transferimos um doutor da Sede para cá. Também nomeamos mais dois auxiliares de serviços complementares, um técnico agrícola e mais um auxiliar administrativo”, enumera Danilo.
“Com máquinas novas e um corpo técnico de seis pesquisadores, só dependerá de nós o sucesso da Fepagro Sementes. Indo pelo caminho das parcerias com as outras instituições da região, não tem como dar errado”, avalia o diretor-técnico, Ivan Krolow.