Secretaria da Agricultura realiza 132 barreiras de trânsito fixas e volantes durante Operação Verão
Ações de fiscalização foram realizadas no litoral gaúcho
Publicação:

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) divulgou o balanço de suas ações no eixo temático Bem-Estar e Saúde da Operação Verão Total 2024/2025, realizada pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul. Ao todo, foram realizadas 132 barreiras de trânsito fixas e volantes, que consistem na fiscalização do transporte e no acondicionamento dos produtos de origem animal destinados ao litoral. As atividades de fiscalização foram feitas pelo Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) do dia 2 de janeiro a 28 de fevereiro deste ano.
De acordo com o fiscal estadual agropecuário e médico veterinário da Seapi, Eduardo Zart, foram vistoriados 1.819 veículos e fiscalizadas 1.570 toneladas de produtos de origem animal. “Encontramos 13,4 toneladas de produtos impróprios para consumo, que foram apreendidas e impedidas de chegarem aos consumidores”, relatou.

As barreiras foram feitas nos municípios de Arambaré, Balneário Pinhal, Camaquã, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Chuí, Cidreira, Jaguarão, Maquiné, Osório, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São Lourenço do Sul, Terra de Areia e Torres.
Fiscalização em propriedades rurais
A fiscalização consiste no combate ao abate clandestino, auxílio no combate ao abigeato e trânsito irregular de produtos de origem animal e animais de interesse. Segundo o relatório, foi interditado um abatedouro clandestino na região Sul do Estado, com 12 toneladas de produtos de origem animal impróprios para consumo apreendidos e inutilizados.

Força-tarefa de Segurança Alimentar
Zart explicou que a Seapi também participou no apoio à Força-tarefa de Segurança Alimentar do Ministério Público do Rio Grande do Sul. “Foram realizadas nove forças-tarefas em estabelecimentos comerciais de Arambaré, Capão da Canoa, Chuí, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São Lourenço do Sul, Tramandaí e Torres”, destacou o fiscal agropecuário.
Educação Sanitária
Ainda foram feitas ações de educação sanitária na orla (panfletagem), com foco na prevenção de influenza aviária e notificação de casos suspeitos e orientação ao cidadão nas abordagens em barreiras. A estimativa foi de ter atingido um público de cinco mil pessoas.
Os municípios visitados foram: Arambaré, Balneário Pinhal, Camaquã, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Chuí, Cidreira, Jaguarão, Maquiné, Osório, Pelotas, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar, São Lourenço do Sul, Terra de Areia, Torres e Tramandaí.
Cavalgada do Mar
Conforme o fiscal estadual agropecuário e médico veterinário da Seapi, Paulo Henrique Ferronato, participaram da Cavalgada do Mar sete servidores, entre médicos veterinários, técnicos e de apoio logístico, que fizeram o acompanhamento e a fiscalização da Cavalgada.

Foram percorridos cerca de 120 quilômetros, entre Cidreira e Torres, de 21 a 28 de fevereiro, e fiscalizados 261 equinos, sendo 255 admitidos. Eles percorreram os municípios de Cidreira, Tramandaí, Imbé, Capão da Canoa, Arroio do Sal e Torres.
“Os servidores acompanham a Cavalgada em tempo integral, cumprindo o disposto em Termo de Ajuste de Conduta do Ministério Público, garantindo o bem-estar animal, exigências sanitárias, além de auxiliar na questão ambiental, evitando que os animais entrem no mar ou nas dunas”, explicou Ferronato, que foi o responsável pela equipe.

Ferronato contou que os servidores também auxiliam as veterinárias habilitadas na recepção dos animais, conferindo as questões sanitárias (exames de anemia equina, vacina de influenza), Guia de Trânsito Animal (GTA) e ausência de sintomatologia clínica. Segundo ele, a Cavalgada é historicamente realizada na semana antes do Carnaval.
Para o médico veterinário Zart, a atuação dos servidores da Seapi foi essencial na Operação Verão, visto a quantidade de atividades de fiscalizações realizadas no período. “Esse trabalho tem se mostrado muito efetivo ao longo dos anos e, desta forma, garante que os veranistas consumam produtos de origem animal da melhor qualidade e procedência”.