Em continuidade às ações visando soluções estruturantes para o setor agropecuário do Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite cumpre agenda em Brasília nesta terça-feira (25/3). Pela manhã, Leite e o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, reuniram-se com o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion, para pedir apoio às demandas dos produtores rurais ao governo federal. A conversa tratou especialmente de alternativas que possam aliviar o endividamento daqueles que foram afetados por uma sequência de eventos meteorológicos extremos.

O encontro ocorre na esteira das estratégias definidas em reunião realizada na segunda-feira (24/3) no Palácio Piratini, quando o governador e representantes das principais entidades do agronegócio do Estado alinharam ações prioritárias para o setor. 

"Estamos trabalhando em múltiplas frentes para garantir que o produtor rural gaúcho tenha condições de superar o atual momento de dificuldade e, mais do que isso, para que consiga se preparar para um futuro com mais previsibilidade e sustentabilidade", afirmou Leite.

Durante a conversa com Lupion, foram debatidas propostas que serão detalhadas na próxima segunda-feira (31/3), quando o governo estadual irá liderar uma reunião ampliada, no Palácio Piratini, com a presença de deputados estaduais e federais, além de representantes das entidades do setor. O encontro vai aprofundar as alternativas e buscar consenso em torno de medidas que possam ser implementadas em curto, médio e longo prazos.

"Não estamos falando apenas de resolver um problema pontual de endividamento, mas de construir um novo modelo de produção agrícola no Rio Grande do Sul, que seja mais resiliente diante da intensificação dos eventos meteorológicos extremos", destacou o governador.

Ainda nesta terça, Leite tem agendada uma reunião com representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para ampliar o diálogo sobre o tema e buscar apoio às propostas que estão sendo elaboradas.

O governador reforçou que as iniciativas em curso buscam não apenas equacionar os problemas imediatos, como o alto endividamento que impede investimentos em sistemas de irrigação, mas também criar condições para um agronegócio mais sustentável e preparado para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.