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Pavilhão da Agricultura Familiar comercializa R$ 908 mil nos três primeiros dias de Expodireto

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Laticínio Benolle expõe na feira queijo colonial orgânico e iogurte
Laticínio Benolle expõe na feira queijo colonial orgânico e iogurte - Foto: Divulgação/Seapdr

O Pavilhão da Agricultura Familiar na Expodireto Cotrijal, que ocorre em Não-Me-Toque até sexta-feira (11/3), vendeu R$ 908 mil em produtos nos três primeiros dias. O pavilhão tem o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). Este ano são 197 expositores distribuídos em 191 estandes, sendo 70,6% de agroindústrias e 29,4% de artesanato, plantas e flores.

Entre as agroindústrias há opções de produtos de origem vegetal e animal, como queijos, salames, panificados, geleias, melado, rapadura, além de sucos e outras bebidas. Ao todo, 122 municípios participam da feira, com maior concentração das regiões de Passo Fundo, Ijuí e Soledade. Todos os expositores são agricultores familiares, e as agroindústrias integram o Programa Estadual de Agroindústria Familiar (Peaf).

A secretária da Agricultura, Silvana Covatti, que esteve em Não-Me-Toque na segunda-feira (7/3), disse que o Pavilhão da Agricultura Familiar tem se consolidado como um dos grandes atrativos da Expodireto. “Ali estão o trabalho, a criatividade e a produção de alta qualidade dos nossos agricultores”, pontua.

Entre os expositores está a agroindústria Laticínio Benolle, do município de Glorinha, que produz queijos coloniais orgânicos e iogurtes na propriedade de oito hectares e com 15 vacas. Ela existe há quatro anos, mas participa pela primeira vez da feira. O casal Thiago Benetti de Freitas e Camila Leipelt de Freitas toca o negócio com o apoio dos filhos. “Temos ainda uma pessoa que nos ajuda na parte administrativa”, conta Camila, que é engenheira agrícola e responsável técnica pela fabricação. “Mas também coloco a mão na massa para produzir os queijos orgânicos”, diz com orgulho.

“Estamos muito contentes em participar da Expodireto, porque é uma oportunidade de divulgar os nossos lácteos e também o orgânico, que é o nosso ideal, pois acreditamos em uma alimentação mais saudável”, destaca Camila. “Por mês, produzimos cerca de 500 quilos de queijo colonial orgânico e iogurte”.

A agroindústria conquistou, no final de 2021, o registro de laticínio orgânico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Com o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), nossos produtos podem ser vendidos em todo o território nacional. E aqui na feira, temos a expectativa de comercializar cerca de 300 quilos de queijo até o final”, acredita Camila.

O Pavilhão é organizado em parceria entre Cotrijal, Seapdr, Emater/RS-Ascar, Fetag e Fetraf/RS.

 

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