Educação sanitária é reforçada na região do foco da gripe aviária
Mais de 50 ações já foram realizadas nas escolas de Montenegro
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As ações educativas já somam mais de 50 intervenções realizadas em escolas próximas ao foco da gripe aviária, no município de Montenegro. As atividades são adaptadas às diferentes faixas etárias — da educação infantil ao ensino médio, profissionalizante e de adultos — e são conduzidas pela equipe do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDA/Seapi).
Nesta terça-feira (27/5), uma escola com aproximadamente 700 alunos, situada nas proximidades da detecção do foco da doença, recebeu os agentes educacionais do Estado, que trataram de temas relacionados à prevenção e à promoção da saúde sanitária. O trabalho multiprofissional ocorre paralelamente às vistorias nas propriedades rurais e às barreiras sanitárias instaladas na região. Além das escolas, agentes de saúde e casas agropecuárias de Sapucaia do Sul e Montenegro também estão sendo capacitados.
Com a conclusão dos ciclos de visitas às propriedades rurais — que serão retomados na quinta-feira (29/5) —, o foco das ações em Montenegro se volta para as atividades de educação sanitária. “A educação sanitária tem essa capacidade de decodificar informações de forma clara e objetiva, para que todos tenham acesso a um conteúdo seguro e de qualidade”, ressalta Felipe Campos, médico veterinário e coordenador de Educação Sanitária da Seapi.
As quatro barreiras sanitárias instaladas na região, que já abordaram 3.905 veículos, seguem operando de forma ininterrupta, com o objetivo de desinfetar cargas e reforçar as orientações sobre os cuidados necessários. A próxima rodada de visitas às propriedades situadas no raio de três quilômetros ocorrerá na quinta-feira (29/5). Já no raio de 10 quilômetros, o reforço das vistorias está programado para o sábado (31/5).
Sobre a gripe aviária
A influenza aviária, ou gripe aviária, é uma doença viral que afeta principalmente aves, mas também pode infectar mamíferos, inclusive o ser humano. A transmissão acontece pelo contato com animais doentes e também por meio da água e de materiais contaminados.
O Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul (SVO-RS) reforça que o consumo de carne de aves e ovos armazenados em casa ou em pontos de venda é seguro, já que a doença não é transmitida por meio do consumo. Assim, não há qualquer restrição nesse sentido.
Todas as suspeitas da doença, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em aves, devem ser notificadas imediatamente à Seapi, por meio da Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária, pelo sistema e-Sisbravet ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033.
Balanço até terça-feira (27/5)
Barreiras sanitárias
· Quatro barreiras
· Área de foco (três quilômetros): um bloqueio e duas barreiras sanitárias
· Área de vigilância (dez quilômetros): uma barreira sanitária
· 3.905 veículos abordados e desinfetados (acumulado)
Propriedades visitadas
· Área de foco (três quilômetros): 19 propriedades de subsistência (conclusão do quarto ciclo)
· Área de vigilância (dez quilômetros): 255 propriedades no segundo ciclo
Equipes envolvidas
· Servidores da Seapi: 34 entre fiscais estaduais agropecuários, técnicos agrícolas e outros cargos
· Servidores do Mapa: três
· Servidores da Prefeitura de Montenegro: cinco
· Servidores da Brigada Militar: 30