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Vigilância em Saúde trabalha nos moldes da Copa de 2014

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Entre os diversos órgãos que trabalham nesta 35ª Expointer, evento teste para a Copa do Mundo de 2014, está a Vigilância em Saúde, responsável pelas ações de prevenção aos eventos envolvendo a saúde como um todo. Sua atuação compreende ações de vigilância sanitária, ambiental, epidemiológica e de saúde do trabalhador. A vigilância sanitária é responsável por tudo que envolve a alimentação do evento - quiosques, restaurantes e stands -, drogarias e estabelecimentos de saúde. A vigilância ambiental atua no combate às doenças de animais transmissíveis ao homem, como a dengue, por exemplo, no controle dos animais sem dono que circulam pelo Parque, pelo correto manejo do lixo e o controle da água, do esgoto e das áreas sanitárias. À vigilância epidemiológica cabe o controle massivo de doenças, como a Gripe A (H1N1). Em função da também chamada gripe suína, dispensers com álcool gel foram instalados nas áreas de maior circulação de pessoas na Feira. Já a vigilância da saúde do trabalhador, controla o que diz respeito às condições de trabalho do evento, como as acomodações e segurança de execução das atividades. Segundo o coordenador da Vigilância em Saúde na Região Metropolitana e na Expointer 2012, Ciro Sant’Ana de Lima, a Feira de Esteio trabalha este ano com um contingente de 150 pessoas em média, sendo cerca de 70 fiscais. Os demais trabalham nas áreas administrativa e de logística. “Esta edição da Expointer está sendo observada de perto pela FIFA e por vários outros estados do País que sediarão a Copa”, enfatizou Ciro Lima. “Estamos servindo de modelo para todo o Brasil.” Para a fiscalização, o Parque de Exposições foi dividido em quatro quadrantes, cada um com grupos de trabalhos específicos para cada área e para cada tema. São nove grupos no total envolvidos em ações pré, durante e pós-evento. Cada grupo tem um monitor e uma equipe de trabalho que faz a verificação por meio de um check list, que engloba questões de alimentação, saneamento, saúde do trabalhador, focos de dengue e de roedores. “Se houver alguma ameaça eminente à saúde pública, eles já apreendem e inutilizam o material na hora”, contou Ciro Lima. “Se não houver gravidade, orientam, registram e, no dia seguinte, retornam para ver se houve a correção. Em caso de reincidência, autuam, notificam e interditam o local.” A Vigilância em Saúde é também responsável por ações educativas no Parque, por meio da distribuição de folhetos explicativos sobre a dengue, a tuberculose, o vírus HIV, entre outros. “Cabe destacar que toda essa ação resultou em mínimas ocorrências de surtos alimentares”, afirmou o coordenador da Vigilância em Saúde na Expointer. No pós-evento, há um conjunto de atividades que perduram por cerca de 30 dias, para verificar se a Feira impactou a rede de assistência da região abrangida pelo evento e os índices de saúde pública: unidades básicas, hospitais, pronto-socorros, etc.

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