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Missão gaúcha discute preservação do Pampa em Montevidéo

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O aproveitamento sustentável dos campos que integram o Bioma Pampa através da produção pecuária foi o tema central dos debates do Seminario Taller de Incentivos a la Conservación de Pastizales Naturales, realizado nesta terça-feira, em Montevidéo, que contou com a participação de uma delegação do governo gaúcho, além de representantes dos países do cone sul.

A comitiva gaúcha foi integrada pelos secretários da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, e do Meio Ambiente, Hélio Corbelini, Diretor técnico da Emater, Paulo Gervásius, e pela Diretora da Fundação Zoobotânica, Luiza Chomenko.

Temas como “Experiências de incentivos e conservação da natureza no mundo e na região”, “Desenvolvimento e controle dos pastos naturais nos estabelecimentos rurais” e “ Aplicacao de incentivos à conservação pelos governos” movimentaram os debates de seminário promovido pelas ONGs Aves Uruguay e Alianza del Pastizal.

A ONG “Alianca del Pastizal” é uma iniciativa de conservação dos pastos naturais do Cone Sul da América, formado pelas regiões que constituem o Bioma Pampa, como a Savana Uruguaia, onde também situa-se a o pampa gaúcho, o pampa úmido, semiárido e savana mesopotámica na Argentina e os pastos das Missões no Paraguai.

Constituída a partir de trabalho desenvolvido pelo Bird Life, quando estudava os aspectos para a preservação das aves desta região, passou a defender a produção sustentável da atividade pecuária nos pastos do bioma como a melhor forma de preservar o meio ambiente e agregar valor ao gado pelas condições inigualáveis que a região apresenta para a criação.

Segundo o coordenador do Projeto de Incentivos Oficiais para a Conservação dos Pastos do Cone Sul, biólogo argentino, Anibal Parera, boa parte da conservação do patrimônio de biodiversidade e serviços ambientias dependem, nesta região, de práticas produtivas que incentivem a produção sustentável” .

Mainardi disse que para o programa ter a adesão dos governos, principalmente o brasileiro, é necessário que este responda a necessidade de geração de emprego e renda, com sustentabilidade, principalmente para os pecuaristas familiares com até 200 hectares que, no Pampa Gaúcho, constituem 86% dos produtores. “A médio prazo temos que evoluir para um programa de certificação do bioma que aponte para uma carne de execelência que ganhará mercados na Europa”, disse.

Ao final do seminário ficou definida a formacao dos grupos técnicos do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, que establecerão o cronograma de trabalho para os próximos dois anos.O grupo gaúcho ficou constituído pela representante da Fundação Zoobôtanica, Luiza Chomenko, pelo agrônomo da Emater, Claudio Ribeiro. Já o grupo técnico consultivo pela veterinária da Secretaria da Agricultura, Rosane Collareso, pelo agrônomo da Fepagro, Julio Trindade e pelo biólogo da Secretaria da Agricultura, Luiz Fernando Perelo.

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