Governo do Estado do Rio Grande do Sul
Secretaria da

Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação

Início do conteúdo

IPVDF recebe Medalha da 56ª Legislatura da Assembleia Legislativa do RS

Servidores responsáveis pelo desenvolvimento da primeira vacina de aftosa também foram homenageados

Publicação:

entrega medalha
O diretor do DDPA, Caio Efrom (à esquerda), e o secretário adjunto da Seapi, Márcio Madalena, receberam a medalha - Foto: Divulgação/Seapi
Por Darlene Silveira/Seapi, com informações do Sintergs

O Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa em Saúde Animal Desidério Finamor (IPVDF), vinculado ao Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi) recebeu, nesta quarta-feira (16/4), a Medalha da 56ª Legislatura da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Também ocorreu um ato em homenagem aos responsáveis pelo desenvolvimento da primeira vacina oleosa em nível industrial no Brasil contra a febre aftosa, em 1983, que receberam certificados. A proposição foi do deputado Adolfo Brito (PP).

O secretário adjunto da Agricultura, Márcio Madalena, recebeu a medalha em nome do IPVDF e disse ser uma honra. “Eu, que nasci em 1984, estar aqui como médico veterinário e secretário adjunto da Agricultura para receber esse reconhecimento do trabalho de homens e mulheres que fizeram história no Rio Grande do Sul é muito gratificante”, comemorou.

“É uma homenagem justa. Por causa deles, o Estado é referência para o Brasil e o mundo nessa área e em 2025 comemoramos cinco anos como zona livre de aftosa sem vacinação. Graças à inovação e diferenciação do trabalho desses pesquisadores na década de 1980”, afirmou Madalena.

O médico veterinário Danilo Krause, que atualmente é 1º vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do RS (Sintergs) e foi diretor do IPVDF na época, falou em nome dos homenageados. “Esperamos 42 anos para receber essa honraria. Recordo momentos felizes como diretor do IPVDF, principalmente o de tomada de decisão política para produzir a vacina oleosa da Aftosa, o que ocorreu em 1983”, ressaltou.

Por sua vez, o deputado Adolfo Brito relembrou a superação dos pesquisadores, quando criaram a vacina que erradicou a doença em nível nacional. “Essa homenagem não é só minha, é do Parlamento Gaúcho, dos 55 deputados, pelo trabalho prestado ao Rio Grande do Sul. O que vocês alcançaram repercute até hoje no desenvolvimento da agropecuária gaúcha”, disse emocionado.

Homenageados

  • Danilo Luiz Chiaradia Krause – atual 1º Vice-presidente do Sintergs, é médico veterinário e foi diretor do IPVDF na época;
  • Sylio Alfredo Petzhold – atual Diretor de Assuntos Previdenciário e Saúde do Sintergs, é médico veterinário e mestre em ciências veterinárias;
  • Bruno Mohrdieck (in memoriam) – médico veterinário e dirigente da equipe de febre aftosa;
  • José Antonio Pires Prado – médico veterinário;
  • Paulo Estanislau Reckziegel – médico veterinário e mestre em imunobiologia;
  • João Carlos Freitas Teixeira – biólogo;
  • Remo Pascoal Campagnolo – técnico agrícola.
homenageados
Homenageados. Foto: Divulgação/Seapi

Também foram lembrados o então governador Jair Soares e o secretário da Agricultura de 1984, João Jardim (in memoriam), cuja esposa, May Petersen Jardim, recebeu a homenagem em seu nome.

História

A vacina oleosa contra a febre aftosa, aprovada pelo Ministério da Agricultura em 1983, foi um marco na erradicação da doença no país. A febre aftosa é altamente contagiosa e pode causar grandes prejuízos econômicos diretos e indiretos devido às restrições comerciais impostas por países livres da doença. A vacinação é uma das principais estratégias para prevenir surtos e manter o status sanitário do rebanho, essencial para o agronegócio e as exportações brasileiras. Atualmente, o Rio Grande do Sul é reconhecido como zona livre de febre aftosa sem vacinação.

IPVDF

O IPVDF é referência nacional e internacional em sanidade animal. Além da vacina contra a febre aftosa, o instituto desenvolveu imunobiológicos como vacinas contra a raiva, peste suína clássica e brucelose, contribuindo significativamente para que o Rio Grande do Sul e, posteriormente, o Brasil alcançassem o status de zona livre de febre aftosa.

Mais notícias

Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação