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Centro de pesquisas de Santa Maria realiza oficina de vermicompostagem

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Foto: Divulgação/Seapi

A importância das minhocas para a transformação de resíduos domésticos e escolares em adubo para utilização na horta escolar. Esse foi o tema da oficina de vermicompostagem, realizada na semana passada na Escola Municipal de Educação Infantil Monte Belo, pela pesquisadora Gerusa Kist Steffen, do Centro Estadual de Diagnóstico e Pesquisa Florestal (Ceflor) do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (DDPA/Seapi).

A atividade foi feita com crianças e professores da escola, onde foram demonstrados os benefícios do aproveitamento de resíduos orgânicos escolares e domésticos para a produção de fertilizante orgânico para uso em hortas escolares e domiciliares. “A vermicompostagem representa uma oportunidade de reduzir o volume de resíduos gerados no município e transformá-los em um produto de excelente qualidade”, afirmou Gerusa. “Resíduos orgânicos não são lixo. São uma oportunidade de gerar renda e beneficiar a produção vegetal”, garantiu.

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A oficina gerou curiosidade aos pequenos. Foto: Divulgação/Seapi

Ceflor

Gerusa explicou que, entre as atividades desenvolvidas no Centro, está a manutenção de um minhocário para produção de húmus. O espaço denominado "Minhocário Solo Vivo" tem como objetivo a produção de adubo orgânico, utilizado na produção de mudas e nas pesquisas, e a divulgação da técnica da vermicompostagem como alternativas para o tratamento de resíduos orgânicos.

“O minhocário do Ceflor recebe com frequência visitas de escolas, universidades, agricultores e prefeituras que buscam informações a respeito da técnica da vermicompostagem, bem como matrizes de minhocas para iniciar a transformação de resíduos em minhocários”, contou a pesquisadora.

Ela começou a desenvolver a vermicompostagem no centro de pesquisa em 2013, e, desde então, realiza ensaios de pesquisa e divulga os benefícios do uso de vermicomposto na produção vegetal e para o ambiente.

A pesquisadora acrescentou que o composto orgânico resultante da transformação de resíduos orgânicos pela ação das minhocas e de microrganismos é um fertilizante de excelente qualidade. “Além de nutrientes, contém enzimas, hormônios vegetais, aminoácidos e uma diversidade de microrganismos benéficos, que promovem crescimento e proteção para as plantas. O vermicomposto ou húmus de minhoca é muito mais do que um fertilizante, é um bioestimulador do crescimento vegetal que leva vida para o solo”, esclareceu.

Gerusa disse que o nome do minhocário "Solo Vivo" foi uma homenagem à engenheira agrônoma e pesquisadora Ana Maria Primavesi, reconhecida mundialmente por demonstrar a importância do uso de compostos orgânicos e de manejos que proporcionem o estímulo da vida do solo.

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