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Câmara da Uva e do Vinho da Seapi apresenta propostas para minimizar impactos de chuvas na Serra Gaúcha

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câmara  uva e vinho
Foto: Eduardo Patron/Seapi
Por Darlene Silveira

Representantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Uva e do Vinho da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) reuniram-se nesta quarta-feira (18/12) de forma híbrida. O coordenador, engenheiro agrônomo Adeliano Cargnin, que também é pesquisador e chefe da Embrapa Uva e Vinho, de Bento Gonçalves, conduziu os trabalhos.

Ele apresentou “Diagnóstico e proposições para os impactos de chuvas extremas na Serra Gaúcha”, documento elaborado pelo Grupo de Trabalho intitulado Reunião Técnica Recupera Rural RS – Serra Gaúcha, coordenado pela Embrapa. Trata-se de uma análise dos dados meteorológicos na catástrofe climática de abril/maio de 2024. Segundo Cargnin, foram realizadas a avaliação do relevo, a identificação de áreas de risco geológico de áreas impactadas pelas enchentes desse ano por sensoriamento remoto e Sistemas de Informação Geográfica (SIG), entre outros aspectos.

As ações e soluções propostas para resiliência de cultivos em encosta foram divididas em três eixos: sistemas de produção para áreas de encosta;  transferência de tecnologia; e políticas públicas.

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“Em relação à transferência de tecnologias, estamos propondo boas práticas agrícolas nos sistemas produtivos. A ideia é promover e implementar programas de pesquisa e transferência em agricultura sustentável, em parceria com o setor produtivo, principalmente para as áreas impactadas e de maior risco aos eventos extremos”, explicou Cargnin. “Claro que respeitando o nível  de dano quanto às ações e ocupação de cada local e considerando todos os fatores dos sistemas de produção, visando à estabilidade ambiental”.

Conforme o coordenador da Câmara, uma das políticas públicas necessárias apontadas é o crédito rural diferenciado e desburocratizado. “Queremos incentivo para readequação  de sistemas de produção em áreas de risco e acesso com critérios técnicos, certificados por instituições públicas”, enfatizou Cargnin.

O documento, de 100 páginas, vai receber ainda sugestões de várias instituições e deve ser concluído em fevereiro de 2025. “A partir daí, vamos implementar ações de curto, médio e longo prazos”, concluiu Cargnin.

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