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Plano ABC+RS presente na Expoagro Afubra

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Jackson na Afubra
Foto: Divulgação/Seapi
Por Darlene Silveira

“Contribuições das tecnologias do Plano ABC+RS para conservação do solo” foi a palestra apresentada nesta quarta-feira (20/3) pelo coordenador do Plano,  engenheiro florestal da Secretaria da Agricultura, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e doutor em Ciência do Solo, Jackson Brilhante durante o 4º Seminário de Conservação do Solo e Preservação das Águas na Agricultura Familiar. O evento ocorreu na Expoagro Afubra, em Rio Pardo.

Brilhante apresentou as tecnologias do Plano ABC+RS que contribuem para a conservação do solo.  Ele deu ênfase no sistema de plantio direto de grãos, que tem como diretrizes a semeadura direta na linha de plantio; a cobertura permanente do solo, seja com plantas vivas ou mortas; e a rotação de culturas.

“O conjunto dessas práticas faz com que a gente consiga armazenar mais carbono no solo, o que contribui tanto para a redução das emissões de gases de efeito estufa, quanto para o aumento da produtividade”, explicou o engenheiro florestal. “E esse carbono tem uma ligação muito forte com a conservação do solo. Por quê? Porque quando a gente aumenta o carbono do solo, ele fica mais estruturado. Há uma formação mais adequada de agregados do solo que proporciona uma estrutura capaz de permitir que a água da chuva infiltre de maneira mais adequada”, completou.

Brilhante abordou ainda a tecnologia bioinsumos. “Esses microorganismos benéficos estimulam o crescimento radicular (das raízes), o que faz com que elas ocupem o solo de uma maneira mais organizada, o que permite uma maior estruturação do solo. Consequentemente, a água vai infiltrar mais, vai fazer com que se tenha menos perda por escoamento superficial”,  disse.

Jackson na Afubra2
Foto: Divulgação/Seapi

O coordenador do Plano ABC+RS falou ainda sobre outra tecnologia que tem relação com a conservação do solo: sistemas de integração. “Nela temos sistemas integração lavoura-pecuária-floresta, pecuária-floresta, lavoura-pecuária, entre outros”, citou Brilhante.  “A presença desses sistemas também leva ao aumento de carbono no solo. E esse carbono é o principal indicador que vai fazer com que o solo cumpra suas funções químicas, físicas e biológicas”, destacou.

Segundo Brilhante, quando se fala em conservação do solo, a ideia é buscar melhorar suas condições físicas. “Fazer com que a água infiltre melhor. E o carbono ajuda muito nisso, porque ele faz a ligação das partículas do solo, que formam agregados, e essas partículas vão se organizando de uma maneira adequada, estruturando melhor o solo e com isso ele tem uma maior capacidade de conduzir a água de uma forma mais efetiva. Assim, ela fica armazenada no solo e disponível para as plantas. Por isso que essas práticas têm total ligação com a conservação do solo”, concluiu.

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